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Esta pesquisa trata dos impactos da relação entre pobreza, saúde mental e as oportunidades de vida na juventude. Mediante os diversos estudos já existentes sobre a importância dos programas de transferência de renda na vida financeira dos jovens em situação de vulnerabilidade social, encontrou-se uma lacuna diante aos efeitos que essas políticas públicas exercem em sua saúde mental. Outra questão levantada na pesquisa foram os problemas de saúde mental que são estigmatizados e acometem muitos jovens que em situação de exclusão social. Assim, buscou-se investigar a ligação entre esses pontos e apontar resultados que possam auxiliar na elaboração de políticas públicas que passem a enxergar o jovem em sua integralidade. Para desenvolvimento desta investigação utilizou-se de uma abordagem qualitativa englobando jovens beneficiários do Programa Bolsa Família, pais e profissionais da saúde em dois bairros periféricos de São Paulo visando compreender a experiência de pobreza atrelada a questões de saúde mental na juventude, cobrindo também os desafios vivenciados durante pandemia da COVID-19. Por fim, trabalhou-se com a produção de conteúdo midiático, atrelado ao projeto internacional CHANCES-6, para propagação de informações científicas visando a desestigmatização vinculada aos problemas de saúde mental na juventude por meio de divulgação nas redes sociais pessoais e vinculadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie.