Esta pesquisa investiga os conceitos que fundamentam o metaverso, analisando sua procedência histórica junto a autores que introduziram a teorização e problematização que os avanços tecnológicos facultariam na cidade e no cotidiano da população, além de apresentar brevemente a infraestrutura necessária para seu desenvolvimento, com o propósito de entender qual é a responsabilidade de um arquiteto ao idealizar ambientes virtuais, análogos à realidade, trata-se das diferenças e semelhanças entre as realidades, real e virtual, a serem consideradas no momento de criação de experiências aos usuários. Para tanto, foi realizada uma análise detalhada do projeto Genesis, do escritório de arquitetura FGMF, associado ao MyLand Metaverse, desenvolvido pela Mint Studios, ambos de proveniência brasileira, seguido de um relato obtido com o arquiteto Lourenço Gimenes, responsável pela concepção do projeto selecionado. Obteve-se uma explicação detalhada da obra, a partir de seu ponto de vista sobre as limitações e possibilidades que o metaverso impõe sobre o campo da arquitetura, estabelecendo então, a conclusão geral da pesquisa. A partir de uma perspectiva mais clara e objetiva sobre o papel que os arquitetos exercem no ciberespaço, destaca-se as novas oportunidades que surgem ao introduzir a arquitetura no meio virtual, em questões como as novas habilidades demandadas e a liberdade criativa admissível que contrastam com o raciocínio lógico da arquitetura tradicional, indicando a necessidade em reimaginar e transformar esse campo específico, a partir dos elementos virtuais à sua disposição.