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A NEUROCIÊNCIA APLICADA AO URBANISMO: CIDADE E SAÚDE NO CONTEXTO PAULISTANO
Última alteração: 2024-01-31
Resumo
A maior parte da população na cidade de São Paulo reside em áreas urbanas, onde os evidentes desafios decorrentes da alta densidade populacional tornam-se mais agravantes em regiões vulneráveis, predominantemente caracterizadas pela carência de moradia digna, infraestrutura adequada, espaços públicos de lazer, áreas verdes e uma rede de mobilidade apropriada. Enfrentar essas problemáticas diariamente pode ter implicações diretas na saúde física e mental dos cidadãos de um modo geral, porém tais consequências tendem a ser mais severas para aqueles que se encontram em circunstâncias socioeconômicas desfavoráveis. Assim, frente aos obstáculos inerentes à vida urbana, exacerbados pela desigualdade social e urbana presente em São Paulo, este artigo busca explorar a aplicabilidade dos princípios da neurociência no campo do urbanismo, e como tal abordagem pode influenciar positivamente a saúde física e mental dos habitantes. O artigo aborda a compreensão entre determinados conceitos da neurociência aplicados ao estudo da cidade, analisando e unindo as principais bibliografias relacionadas. Além disso, elabora-se uma análise por meio de um estudo de caso específico, sendo possível compreender como os elementos do urbano geram impactos diretos ou indiretos na saúde física e mental dos habitantes, propondo-se uma reflexão conclusiva por meio dos resultados obtidos com base no processo de referencial teórico e cartográfico, sugerindo possíveis melhorias para os ambientes urbanos e suas diferentes formas de implementação.
Palavras-chave
Neurourbanismo. Cidade. Saúde urbana.
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