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O projeto tem como base a síntese de pseudoboemita e de gamma-alumina para a aplicação em fármacos. A gama alumina é um material cerâmico de fórmula Al2O3 encontrado na natureza como produto do óxido de alumínio, ela é geralmente um composto com uma estrutura de poro e superfície química muito adequada para serem utilizadas em catálise e adsorção. Pseudoboemita é um oxi-hidróxido de alumínio sintético e pela calcinação dela a 500º C podese obter gamma-alumina. O sistema de liberação de fármacos pode contribuir de maneira significativa para o tratamento de diversas doenças. A aplicação mais visada é na área farmacêutica, cujo objetivo, entre outros, é realizar uma administração terapêutica efetiva por um período prolongado, diminuindo a capacidade de causar efeitos tóxicos. O aciclovir é o fármaco que foi usado para a verificação da pesquisa, ele é relativamente seguro, sua utilidade terapêutica é frequentemente limitada por propriedades biofarmacêuticas ruins. A eficácia do aciclovir por via oral é limitada, devido a sua baixa absorção, sendo este parcialmente absorvido no trato gastrintestinal, apenas de 15% a 20% em relação a quantidade de fármaco administrada, fazendo com que os pacientes que fazem o uso deste medicamento necessitem ingerir cerca de cinco comprimidos por dia para minimizar o efeito da doença, por ser um vírus que se aloja no sistema nervoso impossibilitando sua extinção do corpo. Com base nas literaturas o trabalho objetiva o desenvolvimento de pseudoboemitas para a preparação de nanopartículas de gamma-alumina para avaliar sua viabilidade como sistemas de liberação de fármacos, avaliação da capacidade de interação e possível sinergismo de aciclovir com a gamma-alumina. Realizou-se a adsorção de aciclovir em pseudoboemita.

Pseudoboemita, aciclovir e gamma-alumina.