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HANS JONAS: O PRINCÍPIO RESPONSABILIDADE COMO UM NOVO IMPERATIVO CATEGÓRICO ÉTICO E JURÍDICO
Última alteração: 2019-12-10
Resumo
O presente trabalho tem por finalidade analisar o contexto histórico e filosófico no qual o pensador Hans Jonas produziu uma das grandes obras do século XX, intitulada: O Princípio Responsabilidade. O poder da techne (técnica) na Antiguidade era muito restrito, tendo em vista que o impacto do homem na natureza era bastante limitado. Com o avanço tecnológico iniciado na Modernidade, a partir do desenvolvimento do método científico, foi possível para a humanidade atingir patamares interessantíssimos no século XIX, no que tange ao domínio da técnica, trazendo grandes benefícios para a humanidade, mas também produzindo a necessidade de reflexões que pudessem afastar o perigo de um desastre de proporções gigantescas que simplesmente poderiam destruir a vida em nosso Planeta. É neste diapasão que atua Hans Jonas, mostrando que a conquista do sucesso da humanidade que dominou, explorou e desespiritualizou a Physis (natureza), poderia se transformar num grande fracasso para a raça humana, sendo necessário repensar a relação ética entre os seres humanos, a natureza e a tecnologia. Através de um Novo Imperativo Categórico, Hans Jonas propõe uma ética voltada para políticas públicas coletivas que substituirão o antigo Imperativo Categórico Kantiano. No entanto, Hans Jonas não aprofunda a temática, fato que possibilita ao nosso trabalho fazer o cotejamento entre o novo Imperativo Categórico e o campo do Direito no Brasil. A proposta é desafiadora e mostra como o Direito precisa estar atento às demandas da sociedade e em diálogo constante com outros saberes.
Palavras-chave
Princípio Responsabilidade. Sociedade Tecnológica. Natureza.
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