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Espaços de permanência na Avenida Paulista: um recorte de 2016 a 2018
Última alteração: 2019-12-02
Resumo
O principal objetivo desta pesquisa é tratar da relação existente entre a oferta e gestão deespaços de permanência de qualidade por instituições públicas e privadas e a hipotéticalacuna da falta de pertencimento do pedestre na Avenida Paulista, entre 2016 e 2018.Caracterizada por sua dinâmica pujante e por ter se transformado diversas vezes ao longode sua existência, a Avenida Paulista constitui uma importante centralidade na cidade deSão Paulo. Ao longo de sua trajetória, foi alvo de generosos investimentos públicos; dacrescente presença de infraestrutura, de grandes empresas e de outras instituiçõesprivadas; e também da implementação do projeto Paulista Aberta pela prefeitura em 2016,que mudou o caráter de sua ocupação aos domingos. Entretanto, nem sempre essastransformações estiveram acompanhadas por decisões que levassem em conta os anseiosou necessidades dos pedestres, tais como a permanência. Desta forma, para se aprofundarna hipótese apresentada, a abordagem escolhida foi a realização de pesquisa bibliográficacom posterior estudo de dois casos: a praça lateral do complexo Shopping Cidade SãoPaulo e Torre Matarazzo; e a porção pedestrianizada da Alameda Rio Claro. Através deanálises comparando a teoria existente sobre o tema - destacando-se os trabalhos deFernando M. B. Alves e Matthew Carmona - e os dados obtidos na investigação in loco, sãoexpostas considerações que envolvem principalmente a necessidade de melhoresprocessos de projeto e gestão dos espaços de propriedade pública, dada a revelação de suaimportância na vida social dos cidadãos.
Palavras-chave
Avenida Paulista; Espaço público; Permanência
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