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ESTADO NUTRICIONAL, EXAMES BIOQUÍMICOS E CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA-ESCOLA DE NUTRIÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE DA CIDADE DE SÃO PAULO
Última alteração: 2019-12-02
Resumo
INTRODUÇÃO: O excesso de peso figura entre os fatores de risco para as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), as quais representam as principais causas de morbimortalidade no Brasil. Estudo com objetivo de buscar associações entre estado nutricional, exames bioquímicos e consumo alimentar de pacientes com sobrepeso atendidos em uma Clínicaescola de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal com a análise dos dados de prontuários de pacientes adultos, com IMC ≥ 25kg/m2. Dados coletados, com ênfase em exames bioquímicos; consumo alimentar e avaliação do estado nutricional. Para a correlação entre IMC e as demais variáveis foi utilizada a correlação de Pearson. Também foi utilizado o teste qui-quadrado para a análise das associações entre as variáveis categóricas. RESULTADOS: Foram avaliados 35 pacientes, com idade média de 41 anos, maioria mulheres (57,1%). O IMC médio de 27,8kg/m², a grande maioria apresentou sobrepeso (91,4%), sendo que 59,4% eram mulheres. Quase metade dos pacientes tinham risco cardiovascular muito alto (48,6%; n=17), sendo que as mulheres eram a maioria (n=14). A maior parte dos pacientes (80%) apresentavam valores de glicemia e perfil lipídico desejável. Observou-se uma correlação significativa entre IMC e CA (r=0,70; p<0,001). Foi encontrada uma associação entre HDL-c e IMC, sendo que 66,7% dos pacientes com obesidade grau I tinham níveis baixos de HDL (p<0,001). Dos pacientes 51,4% usavam medicamento e 33,3% consumiam três ou mais fármacos. CONCLUSÃO: Foi observada uma associação significativa entre o excesso de peso e baixos valores de HDL-c, considerado fator de risco para as DCNT, em especial as doenças cardiovasculares.
Palavras-chave
consumo alimentar; obesidade; estado nutricional
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