Tamanho da fonte:
OBJETOS OBLITERADOS: HABITAR O QUASE INABITÁVEL
Última alteração: 2020-02-17
Resumo
As primeiras composições modernistas que levavam em consideração a arquitetura e a natureza revelam alguns procedimentos na construção imagética e elaboração de certos sentidos para a arquitetura. O papel significativo da arte enquanto estrutura do pensamento sem um fim determinado permite revisitar a lógica da finalidade presente no pensamento utilitário arquitetônico a partir de outra perspectiva. Além disso, a análise dos métodos de construção imagética da arquitetura permite uma aproximação com os campos pictórico, figurativo e espacial, que pertencem também às esculturas urbanas. Os projetos escolhidos para estudo, nos quais a indeterminação funcional do suporte arquitetônico proposto estabelece uma interface com a arte, ampliam o entendimento acerca das transmutações entre o projeto arquitetônico e um objeto de arte. Obras como as de Richard Serra, os Folies Ingleses e as folies do Parc de La Villette auxiliam para entender as metamorfoses entre os campos estudados. Por ultimo, o estudo dos pavilhões do Serpentine Gallery torna-se fundamental para o questionamento sobre os limites utilitários e funcionais do objeto arquitetônico. Nesse sentido eles se apresentam representativos no debate sobre a porosidade entre os campos da arte e da arquitetura, enaltecendo a importância teórica da diluição entre eles.
Palavras-chave
Natureza; Cultura; Escultura
Texto completo:
PDF