Última alteração: 2019-12-02
Resumo
Introdução: Nos últimos anos foi notada uma mudança de hábito alimentar, influenciada por diversos fatores. A população tende a consumir mais alimentos ultraprocessados pela praticidade que eles proporcionam, além de ter aumentado o número de procura da alimentação fora do domicílio, que é uma alternativa mais prática, fácil, rápida e de relativo baixo custo. Objetivo: Avaliar a qualidade do cardápio de restaurantes self-service, em relação ao grau de processamento das preparações. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e observacional com 20 restaurantes self-service. Os alimentos/preparações foram listados mediante observação do balcão de distribuição. Foi feita uma planilha contendo os tipos de preparações (prato base, prato proteico, guarnições, saladas). Cada preparação foi avaliada individualmente de acordo com seu grau de processamento, recebendo, assim, uma pontuação que após foi convertida nota para os restaurantes. Resultados: Quando analisados de forma geral, 65% (n=13) dos restaurantes foram classificados como “ótimos”, e o restante, 35% (n=7), foram classificados como bons. Nenhum dos restaurantes analisados obteve classificação geral com conceito “regular” ou “ruim”, demonstrando no geral, boa qualidade quanto a oferta de pratos, apesar das variações entre eles. Dos pratos ofertados nos 20 restaurantes, 16,64% foram classificados como in natura; 42,79% minimamente processados; 23,61% processados e 16,96% como ultraprocessados. Conclusão: Os restaurantes self-service analisados permitem uma escolha de refeição saudável, já que oferecem diversas opções tanto saudáveis quanto menos saudáveis. Cabe aos indivíduos a escolha adequada.