Programa Institucional de Iniciação Científica - ISSN 2526-4699, XV Jornada de Iniciação Científica e IX Mostra de Iniciação Tecnológica - 2019

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PARQUES, CONFORTO TÉRMICO E SUAS INFLUÊNCIAS NA QUALIDADE AMBIENTAL: ESTUDO DE CASO EM SÃO PAULO.
Giovana Gravellos Dias Starke Rodrigues, Pérola Felipette Brocaneli

Última alteração: 2020-01-09

Resumo


Devido à crescente urbanização nas últimas décadas, o clima das cidades passou a mudar e, consequentemente, o conforto térmico teve um aumento em sua importância como tema de estudo. Sendo assim, os parques passaram a influenciar nesse quesito, pois dentre as condições microclimáticas – temperatura, umidade do ar, radiação solar e ventos – é possível destacar uma diferença entre os espaços que possuem áreas verdes e locais densamente povoados. Desta forma, o artigo apresenta uma pesquisa teórica na qual foram retirados dados microclimáticos do entorno do Parque da Luz a partir de medições que ocorreram no período de, em média, 15 em 15 dias. O percurso, de 2300 metros, conta com 11 pontos de mensurações em superfícies de mobiliários urbanos, gradis, árvores e fachadas de edifícios. Além disso, possibilitou-se, a partir de um Termo-Higrômetro Datalogger – instrumento que, junto à um Software, cria gráficos a partir dos dados obtidos –, o registro da temperatura do ar, umidade relativa e ponto de orvalho durante todo o percurso. Estes dados possibilitam uma grande reflexão e análise do valor das áreas verdes para uma melhor qualidade de vida e questões climáticas, podendo influenciar positivamente na caminhabilidade, conforto térmico e diminuição das ilhas de calor formadas pela alta densidade urbana.


Palavras-chave


Áreas Verdes. Microclima Urbano. Ilhas de Calor.

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