Programa Institucional de Iniciação Científica - ISSN 2526-4699, XV Jornada de Iniciação Científica e IX Mostra de Iniciação Tecnológica - 2019

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A IRONIA NO CONSUMO CONTEMPORÂNEO: A Ressignificação no Uso de Símbolos da Contracultura.
Pedro Sanches Gomes, Patrício Dugnani

Última alteração: 2020-01-13

Resumo


A pesquisa busca analisar o processo de ressignificação presente em diferentes símbolos provindos de diversos grupos, dando ênfase nos utilizados no período da contracultura. Isto, pois, são esses movimentos sociais, principalmente, que tiveram como características cruciais, justamente, a oposição contra o capitalismo e o consumo. O mecanismo responsável por este fenômeno funciona a partir da movimentação de diversos conceitos contemporâneos explanados: o Pós-modernismo de Terry Eagleton como contexto, o Homem Pós-moderno de Stuart Hall como personagem inserido e motivador do fenômeno, a cultura de Clifford Geertz e a contracultura de Theodore Roszack, a representatividade do consumo contemporâneo por Grant McCracken, e a ironia como sintoma de algo muito maior que é o espetáculo previsto por Guy Debord. Para analisar e interpretar as causas e consequências da ironia presente no consumo atual, o corpus da pesquisa abrangeu, primeiramente, 3 símbolos, estes são, o corte moicano, o símbolo Peace and Love e a representação mítica do rosto de Che Guevara. Os 2 primeiros são parte de uma atmosfera de rebeldia social, já o último, faz parte, também de uma forma contraria ao consumo, mas desta vez no espectro político. Torna-se relevante verificar este mecanismo, pois entender as alterações de conteúdo destes ícones que, atualmente, são usados na publicidade contemporânea, mas com significados contrastantes dos originais leva-nos a compreender as mudanças e usos desses signos nos diferentes períodos.

Palavras-chave


Ressignificação; Contracultura; Consumo.

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