Programa Institucional de Iniciação Científica - ISSN 2526-4699, XV Jornada de Iniciação Científica e IX Mostra de Iniciação Tecnológica - 2019

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AS RELAÇÕES DE COMPADRIO ENTRE JBS, ODEBRECHT E BNDES ANALISADAS SOB A ÓTICA DA TEORIA DA ESCOLHA PÚBLICA E DA ESCOLA AUSTRÍACA DE ECONOMIA NO PERÍODO DE 2008 A 2014.
Leonardo Ramos Casali, Roberta Muramatsu

Última alteração: 2019-12-10

Resumo


Existe uma longa tradição no Brasil de que as instituições políticas moldam as econômicas e que as relações patrimonialistas caracterizam os negócios mais rentáveis do país. Atualmente, a sociedade se encontra no centro de discussões a respeito da participação do Estado na economia, uma vez que inúmeros escândalos de corrupção envolvendo empresas privadas e instituições políticas vieram à tona nos últimos anos. Tendo como foco tais relações político-econômicas, o presente artigo tem como objetivo verificar a aplicabilidade da Teoria da Escolha Pública (TEP) com insights da Escola Austríaca de Economia (EA) na investigação dos casos de compadrio envolvendo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social) e as empresas JBS e Odebrecht. Sendo um tema em efervescência no país e, muitas vezes, discutido de forma puramente partidária, a pesquisa tem o objetivo de se ater aos pensamentos dos autores das escolas selecionadas para a análise e discussão dos casos que serão investigados. Além do estudo de obras dos pensadores principais da Teoria da Escolha Pública e da Escola Austríaca de Economia, o artigo apresenta também uma série de dados disponibilizados pelo judiciário, pelo BNDES e pelas empresas JBS e Odebrecht a fim de constituir um embasamento sólido para a pesquisa.


Palavras-chave


Corrupção; Escola Austríaca de Economia; Teoria da Escolha Pública;

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