Programa Institucional de Iniciação Científica - ISSN 2526-4699, XV Jornada de Iniciação Científica e IX Mostra de Iniciação Tecnológica - 2019

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ACOPLAMENTOS ARQUITETÔNICOS E A RESSIGNIFICAÇÃO DA PAISAGEM CONSTRUÍDA
Natalie Rachid Baptista, Igor Guatelli

Última alteração: 2019-12-04

Resumo


O destino de estruturas ociosas que tiveram suas funções originais expropriadas ou interrompidas, a partir de superações de estruturas sociais, históricas ou mudanças de lógicas econômico-produtivas, é também uma forma de se debater o valor patrimonial nas cidades. Ainda, forma pela qual se pode ressignificá-las na paisagem construída, dando novos significados, abrindo a possibilidade de novas apropriações. A dimensão de propriedade, do que é próprio, se rompe, é desmanchada, as estruturas ociosas existentes no meio urbano deixam de ser próprias e se abrem a novas possibilidades, estão à disposição para outras apropriações. Dentre outras maneiras de apropriações, os acoplamentos arquitetônicos, com resultados não necessariamente unos ou harmônicos, totalizantes, aproximam-se de um possível entendimento do conceito de montagem, principal vetor de análise e problematização dessa pesquisa. Pela possibilidade de se considerar o múltiplo, o desarmônico, as associações inusitadas, díspares, não complementares, surge uma ideia de montagem conceituada e explorada pelo jogo surrealista “Cadavre Exquis”[1], apresentado pelo orientador desse trabalho. Essa ideia de montagem tem como suporte estruturas existentes e são resultado de um processo de agenciamentos entre diferentes elementos, sendo um e outro ao mesmo tempo, sendo o antigo e novo, conformando um todo disjuntivo, uma outra arquitetura, resultado de uma multiplicidade una.

[1] “Cadavre Exquis”, jogo surrealista que será explicado posteriormente no decorrer da pesquisa.


Palavras-chave


Acoplamentos. “Cadavre Exquis”. Restâncias

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