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PERFIL DO ALUNO TRABALHADOR DE UM CURSO DE ENGENHARIA DIURNO
Última alteração: 2020-01-14
Resumo
A crise econômica pela qual o Brasil está passando tornou necessário a muitos estudantes universitários, matriculados em cursos diurnos, contribuírem com a renda familiar. Esta dupla jornada faz com que, muitas vezes, a vida acadêmica do aluno seja prejudicada, em especial alunos do curso de Engenharia diurno. Porém a necessidade de ganho financeiro não é a única razão que leva tal aluno a entrar precocemente no mercado. O objetivo desta pesquisa foi identificar o perfil do aluno trabalhador de um curso de Engenharia diurno. A pesquisa foi realizada por meio de três questionários aplicados a cada um dos grupos: aluno que que nunca trabalhou durante o curso; aluno que já trabalhou durante o curso, mas não exerce mais atividade laboral; e aluno trabalhador. Visou-se identificar o que difere o aluno trabalhador dos demais. A amostra foi constituída por 365 alunos matriculados em um curso de Engenharia no período diurno na Universidade Presbiteriana Mackenzie, no ano de 2019. Após a consolidação dos dados e realização da análise descritiva, alguns testes indicaram relações de dependência da variável grupo com outras variáveis e diferença de médias nos três grupos analisados. Entre as conclusões, destacam-se que a maioria dos alunos trabalhadores exercem atividade informal ou já foi efetivado no trabalho e que os motivos mais apontados de ingressar no mercado de trabalho precocemente foram a busca por independência e para adquirir experiência para o currículo. Comparando-se os três grupos, os alunos trabalhadores consideraram mais sua saúde mental e sono como ruim ou péssimo.
Palavras-chave
Universitários. Aluno trabalhador. Período diurno.
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